LOUVAÇÃO Bendigo todas as horas, bendigo todos os momentos em que juntos estivemos lado a lodo esquecidos, de que a vida prosseguia em sua corrida, empós, independente de nós, acordados, adormecidos. Ali, na penumbra do quarto transbordante de paixões, nossos dedos percorriam um teclado imaginário, onde o corpo era o rosário que desfiávamos sem pressa entronizando orações, sentindo cada carícia, tocando cada promessa. Não havia castidade nem falso pudores, impuros. Eramos nós mesmos sem máscaras, expostos ao vento e à borrasca, vencendo todos os medos, sem mistérios, sem segredos... apenas vivendo o presente: sem passado, sem futuro. HLuna
Enviado por HLuna em 23/02/2008
|