QUEM ME DERA

Foi-se o tempo, veio o vento,
que se espalhou em lamentos,
deixou espaços vazios
imensos, extensos e frios,
onde os sonhos nunca floram.

Quero venha a Primavera
de fantasias, quimeras...
De desejos permitidos,
de segredos desvendados,
como um livro que foi lido,
e nunca, jamais, censurado.

Quem me dera, quem me dera...
Ansiosa fico à espera.