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EXILADA DE MIM
Banida de mim, me procuro em águas rasas, e no mar escuro e fundo. Piso a areia em desespero, num deserto sem tamanho, e nunca, nunca me acanho, de expor meu sofrimento. Vida dura, vida bruta, tão pesada é a labuta, tormento intenso, sem fim. Exilada, assim perdida nessa dor que me consome, esqueço meu próprio nome. Imensa pena de mim.
HLuna
Enviado por HLuna em 20/01/2025
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