SEMPRE A DÚVIDA
Nesta busca que eu persigo,
que anda junto comigo
procurando... a procurar...
não há razões consequentes.
Apenas, apenas, somente,
é um impulso que não domo,
que tira-me das noites o sono,
enquanto eu fico a cismar:
de onde vim, pra onde irei?
Quisera saber, mas não sei,
quisera poder me aquietar.
E nessa questão duvidosa
eu me torturo, nervosa,
continuando a buscar.
#Memorial Recantista#