VOU INDO
Na rima pobre em que escrevo,
expresso tudo o que devo
completamente à vontade,
com ampla e total liberdade,
sem me importar com o amanhã.
Porque a vida é passageira,
é uma grande brincadeira
em que o riso fica a espera,
pois a Esperança é quimera,
que eu sei inútil e vã.
Andando, assim, sem destino,
sou inocente menino
que, despreocupado, caminha.
Vou sem pressa, o que interessa
é chegar no fim da linha.
#Memorial Recantista#