QUE É DO MEU SONHO?
Bem ali, na beirada da estrada,
me quedei muito tempo sentada
aguardando o regresso de um sonho.
Foi em vão que esperei-lhe o retorno,
o meu sonho perdeu-se, eu suponho,
ou morreu sem tornar para mim.
Pois a vida, madrasta sem nome,
invejosa do sonho dos homens,
mata o sonho, lhe arranca as raízes,
o que resta são só cicatrizes,
e sorri da maldade que fez.
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