MEU VERSO
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Deley PÁGINA TRISTE Não há carruagem, Não há bagagem, Me esperando, Não há ternura, Não há anjos dizendo amem, Nenhuma sombra de nuvem, Me refrescando, Não há conjectura, Não há seresta, Natureza em festa, Me saudando, Não há textura. Há apenas, Desfolhadas açucenas, No pó da estrada, Saudade maculada, Penetrando, Sem censura, No meu momento, De quase loucura, Versos tristes que invento, Dolorosos além da conta, Desnudando, A minha figura, E um olhar que aponta, Para o complexo nada.
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HLuna
Enviado por HLuna em 02/10/2023
Alterado em 02/10/2023 |