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(des)LEMBRANÇAS

Lembranças sem fé,
que se escondem,
indiferentes e frias,
desconfiança arredia
que viví,
mas não sei onde.
Enorme monotonia,
se repete o de costume...
Me corta, me fere - é gume,
um princípio de agonia.

De repente nada resta,
só enxergo o fim da festa
e, no silêncio pesado
que se arrasta mal parado,
as lembranças, numa dança,
se esgarçam, se esfumaçam...
se perdem num tempo passado.

 

 

HLuna
Enviado por HLuna em 04/07/2023


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