DESÃNIMO
Na estrada poeirenta onde eu caminho atenta, os dias são todos iguais. Até aí nada demais, pois estou acostumada, aliás desanimada de plantar sem ver o fruto despontar, buscando ar. Eis que murcha inconsequente, de um modo bem abrupto... Nada brota da semente. Não sei mais o que eu faço, titubeio no meu passo, mal enxergo o horizonte. Já curvei a minha fronte completamente abatida, eu perdi esta partida. Sinto o cheiro da derrota, batendo à minha porta.
HLuna
Enviado por HLuna em 09/06/2023
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