MÃO NA MÃO
Eu te olho longamente tentando passar mensagem. Mensagem de amor, de carinho, do meu solitário ninho sem cor, sem flor, sem imagem. Porém tu não compreendes, tento, tento, não entendes: tu só enxergas a paisagem.
Dá-me a mão, te dou a minha, não desejo ir sozinha pelos campos ressequidos procurando um amigo para amparar meu cansaço, com a força do seu braço, e levar-me espaço afora.
Vem, te achega, não demora, não deixa passar a hora. Se tens de vir, vem, agora.
HLuna
Enviado por HLuna em 27/05/2022
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