QUEM DERA!
Que sorte grande seria,
se o meu amor voltasse,
e beijasse a minha face,
como dantes o fazia.
Mas não perco a esperança
no amanhã que me acena,
sinto o cheiro da verbena,
que ao vento dança, dança.
Longa, prolongada espera
aguardando a Primavera,
que há de vir a sorrir,
para acabar com a a angústia,
que me atormenta e assusta.