TROVAS
Faz escuro, mas eu canto, uma canção de amigo, que vou dividir contigo. Vê? Por que o espanto?
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Incerteza que me mata, que minha voz arrebata, me deixa triste e sozinho, já não encontro o caminho.
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Tu és o sonho mais belo, que um dia já sonhei. Assim é no meu castelo: tu rainha, sou o rei.
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Esse orvalho da manhã é tão límpido, posso ver, até inflama meu afã na volúpia de querer.
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Recado não te mandei, acho que te enganaste. Por que mandaria? Não sei. Nem sei o que tu pensaste.
. . . Eu andava distraída pela praia, olhando o mar, que vem e que vai como a vida, num eterno marulhar.
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Vitório Sezabar São poemas tão perfeitos Que já não há quem os puna. Não dá para pôr defeitos Nas trovinhas de HLuna.
HLuna
Enviado por HLuna em 24/02/2022
Alterado em 25/02/2022 |