ASSIM É O AMOR
 
Teus beijos, a tua boca,
arrepiam, fico louca,
não consigo controlar
o desejo que me toma
que, depressa, logo assoma,
a ti quero me entregar
como fosse a vez primeira
ou, talvez, a derradeira,
sob os raios do luar.
O amor, aos poucos, cresce,
e logo se enfurece,
é fogueira crepitando,
é fogo que vai queimando
numa ardente violência,
já não importa a prudência,
transformou-se em vendaval,
que derruba, faz destroços,
me penetra até os ossos...
Ah, enfim. Ponto final.