HISTORINHA
E agora, o que faço,
se não tenho o teu braço, pra me conduzir vida afora, neste momento - agora: imensa desilusão, faz sofrer o coração. Eu sempre me perguntei (e, sinceramente, não sei) por que fui a escolhida pra chamares de querida com essa tua voz macia, que até me arrepia, se a escuto baixinho sussurrando mil carinhos, que nunca hão de acontecer. É pecado eu te digo fazeres isso comigo, coração fica a bater num rítmo acelerado, tenho medo do coitado, do que possa acontecer. Mas obrigado, obrigado, obrigada, meu amigo, serás sempre relembrado por o teres despertado. Eu danço, canto e rio, numa espécie de delírio, pois soltaste as amarras, e eu sou mulher de garra, topo qualquer desafio. Vivo a vida, como é bela, e eu faço parte dela.
HLuna
Enviado por HLuna em 18/10/2021
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