SOLIDÃO
Estampo na cara os matizes com que pintam os infelizes, consumidos pela chaga da solidão - mal sem nome, que mata mais que a fome, e cansa mais que o tédio. Nesse quadro sem remédio, quem sou eu? Somente um verme, invisível personagem que, em sua curta viagem, pouco viu à sua frente, nada viu à sua volta. Se arrastou despercebido, sem amor, sem um amigo, e morreu parco de afetos. HLuna
Enviado por HLuna em 25/09/2021
Alterado em 25/09/2021 |