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S I N A

De repente, sem aviso,
(olha só, eu não preciso),
sequer procuro no escuro
a tua lembrança que dança, 
no meu pensamento em acenos.
Uma coisa de somenos,
importância não tem,
                               vai e vem.
Não traz qualquer alegria
à minha vida vazia
que, agora, enfim, em paz,
esqueceu que, por um dia,
te amou, amou demais.
Minha sina me condena,
porém, sei, não vale a pena
tentar uma vez mais.

              .  .  .


 Humberto Cláudio
Quando o amor se acabar
tome um gole de saudade.
E por fim a liberdade
para o novo começar.

 
HLuna
Enviado por HLuna em 25/06/2021
Alterado em 25/06/2021


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