SEMPRE FICA UM POUCO DE SAUDADE Abro a porta com cuidado, pois não sei o que ela esconde, e que se perdeu não sei onde - lembranças esquecidas no tempo, aquele sutil elemento que ninguém toca, nem vê. Mas que está bem presente com seu ar indiferente: está em mim, está em você. Posso vê-lo - desespero, na minha face marcada, nesta ânsia demorada que fica, não vai embora, que minha alma devora cruel e sem piedade. Está aqui, bem o sinto, envolto em nuvens, indistinto, na memória, na saudade... Está no verso que pinto, e no coração qui'inda arde. HLuna
Enviado por HLuna em 23/05/2021
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