DEFINITIVAMENTE
Percebi que não sou nada, eu que ando desgarrada, frente à imensidão do infinito, esse azul vasto e imenso em constante movimento, que me devora, sem hora, pois que tem pressa em seu grito. Pingos caem, não mergulham, mas a palavra borbulha, pulsa forte, se agita e, muito embora, não dita, de tudo, de todos, discorda, porque tem voz feminina, se esconde na neblina cochilando em fogo brando: não te enganes: está viva. Um dia, porém, ela acorda, acorda, desperta e te cobra tudo o que tu não disseste, tudo o que tu não fizeste... Palavra definitiva. HLuna
Enviado por HLuna em 20/05/2021
|