TRISTE INCERTEZA
Quantas vezes, quantas vezes, eu disse a ti que te amava, e a ti me entregava, sorridente, a alma em flor. Veio o inverno, a primavera, e o amor que, então, era, deixou de ser - se acabou. Que dizer da dor que sinto? É tão grande... Bebo a taça da amargura, nunca passa, em meu peito se alojou. Nada de bom eu pressinto, vivo sem a luz do dia, foi-se embora a alegria, só tristeza, e a incerteza são companheiras constantes, não me deixam um só instante, como fossem dois amantes a me sondarem os instintos. Fazer o quê, que sei eu? Peço ajuda, alguém me acuda: Julieta sem Romeu. HLuna
Enviado por HLuna em 22/04/2021
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