FEITIÇO
Minhas arestas são tantas que, a mim, até me espanta, pois não sei de onde vêm. Eu sempre fui recatada, nunca, nunca fui roubada por ninguém, entendam bem. Se entreguei foi porque quis, porém sou ainda aprendiz, não quero perder o viço da minh'alma tão menina. Cumpro alegre a minha sina, presa estou ao seu feitiço. Para o Soneto "Aparando Arestas" de
Mario Roberto Gujimarães https://www.recantodasletras.com.br/sonetos/7131185 Paulo Miranda Nunca nunca fui roubada vens sempre co´essa ladainha mas bastou-me u´a escorregada pra roubares a alma minha... HLuna
Enviado por HLuna em 15/02/2021
Alterado em 16/02/2021 |