VIDA, VIDA! Nessa angústia itinerante, que vai, que vem, inconstante, já não sei o que fazer. Não quero me arrepender, e falar o que não devo, só por isso não me atrevo a dizer tudo o que sinto. Me calo, então, sem senão, porque nunca, nunca minto, prefiro passar por louca, mas não abro a minha boca: sigo sempre o meu instinto. Da menina que eu era, não restou, sequer, quimera, desapareceu, simplesmente. Vida, vida incoerente, que não dá, apenas toma, e a isso tudo se soma, eu estar tão dividida. Tenho que achar a saída deste labirinto, indistinto. Se você sabe me diz, se meu mal é de raiz, porque tudo que preciso, é recuperar meu sorriso. Interação ao poema "Angústia" de Deley
https://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/7120461 ChicoMesquita Abre a boca desabafa, Não deves ficar calada, Sentimento não se abafa, De nada tu és culpada. HLuna
Enviado por HLuna em 29/11/2020
Alterado em 30/11/2020 |