MADRUGADA TRISTE Desespero, pesadelo, que eu vivo todo dia, acabou-se a alegria, e o verde da esperança, bem depressa, sem tardança, foi-se embora sem adeus, levando os sonhos meus. Não deixou, sequer, um rasto, e solitária, eu me arrasto pelas ruas, seminua, procurando o que perdi. Sonhos tantos que vivi, agora não sei onde estão, pois se foram de roldão, enquanto eu fiquei aqui, olhando a tarde e o sol posto, refletindo no meu rosto toda mágoa e o desgosto que acumulei pelos anos. Só a dor e o desengano são a minha companhia. Madrugada triste, fria. HLuna
Enviado por HLuna em 14/08/2020
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