F É No papel em branco escrevo, me pergunto, até, se devo derramar na poesia os meus sonhos, a nostalgia de um passado inda tão perto, mas que, pra mim, é deserto onde tento encontrar água, porém só encontro mágoas. Embora sinta vontade, não posso mudar nesta idade, cada um é como é, e se a maré não dá pé, busco uma praia mais mansa, que a tormenta não alcança: me amparo em minha fé. . . . Paulo Miranda Pra derramar na poesia toda seiva que possuí te persegui noite e dia até que enfim me consumi... HLuna
Enviado por HLuna em 04/08/2020
Alterado em 06/08/2020 |