SEM JEITO É um amor bem matreiro, esse que vem, se renova com lembranças, passageiro, não sei o que sente, o que prova. Não vejo razão ou sentido, pra mim é aborrecido, alimentá-lo com dengos. Morei, sim, em Realengo quando era bem mocinha, mas o tempo passou e levou tudo aquilo que eu tinha. Foi-se, pois, a Primavera, não sou mais o que eu era, e esse amor, ah, tão sem jeito, já não mora no meu peito. HLuna
Enviado por HLuna em 11/07/2020
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