AO CAIR DA TARDE
Foi a ti, sim, que eu vi, naquela tarde, silenciosa e dourada, em que as nuvens deslumbradas se debruçavam ansiosas sobre a noite que chegava. O sol no ocaso, arredio, fulgia discretamente moderado e sonolento, antecipando o momento em que as estrelas brilhassem. Na praia, na areia deitada, os olhos semi-cerrados, contemplavas, embevecida, esse ritual de beleza em que a natureza se enfeita para o aconchego do leito, e se aquieta, adormecida. HLuna
Enviado por HLuna em 19/06/2020
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