NADA ENTENDO
Caminhando sem destino, eu escuto um violino tocando canções tão sentidas como se a própria vida fosse uma brisa ligeira, talvez mesmo a derradeira - emoções desconhecidas. O sol no ocaso é um simples acaso, que encontrei em meu caminho. Desce bem devagarinho se escondendo no horizonte, lá, distante, longe, longe atrás de montanhas estranhas, que mal vejo e desconheço. Não, não sei o endereço, na verdade nada entendo, saber, sequer, eu pretendo. Mas afasta o véu, Senhor, mostra-me onde está o amor. HLuna
Enviado por HLuna em 03/03/2020
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