DESPEDIDA
Quem me dera, quem me dera, acreditar nas quimeras, nas fantasias, nos sonhos, que me povoaram a infância. Crer no sonho, é esperança! A esperança que eu tinha era verde como a linha que borda os canteiros da aurora. Faz tempo já, foi-se embora, foi rondar outra paisagem. Deixou-me somente a imagem que mansamente se apaga, qual fumaça desgarrada nas manhãs de claro dia. Não mais encontro o que via. Não mais encontro a imagem da esperança vadia, que riu de mim - zombaria, e se foi sem nem adeus. HLuna
Enviado por HLuna em 15/02/2020
|