PALAVRAS Não sou escrava das palavras, embora da minha lavra, têm vida própria, independem daquilo que digo ou que faço ao alcance dos meus braços, muita vez elas se perdem. Para onde irão? Quem o sabe? Não pergunto, pois quem há de me dizer. Escondidas, elas se vão fugidias, seja noite ou seja dia bailando no ar esvoaçam. Viram fumaça, se esgarçam. Inspirado nos poemas do livro "Apenas Palavras" de José de Castro. HLuna
Enviado por HLuna em 17/12/2019
Alterado em 18/12/2019 |