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SOMBRA INIMIGA

Não sei bem o que me intriga,
porém sinto é inimiga
a me espreitar trás as portas.
Chega sempre a horas mortas,
quando o silêncio noturno
toma o sonho, invade o mundo,
dá sensação de derrota.
Na confusão que me assalta,
eu ergo as mãos em defesa,
não quero ser sua presa,
não quero ser sua caça,
porque bastam as desgraças,
que me acometem e assumo.
Mas eu bem sei quem é ela,
com sua imagem amarela,
onde brilha um sol sem cor.
Flor não é, não é botão.
É uma sombra malvada,
que percorre as madrugadas:
o seu nome... é solidão.


 
HLuna
Enviado por HLuna em 11/11/2019


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