MEU PECADO Já nem sei se eu divago quando falo do teu corpo tão ardente, tão amado, quando nas tardes morosas e quentes eu o sinto junto ao meu. Percorro-o em todos os sentidos com meus dedos prestos, ágeis como fosse algum teclado, que eu dedilhase, invisível, tocando canções, as mais raras. E enquanto te escuto os gemidos, eu solto bem alto o meu grito de prazer insaciado. O teu copro é o meu delírio, o teu corpo éo meu martírio, o teu corpo é o meu pecado, onde eu mergulho bem fundo, chegando aos limites do século, voltando aos princípios do mundo. HLuna
Enviado por HLuna em 03/07/2019
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