MATÉRIA BRUTA A minh’alma vaga, fantoche errante, a escutar seu grito estanque, perdida nas alturas do infinito. Brada aos céus o seu castigo, esse tormento que a fez nascer acorrentada a esta matéria vil e limitada, a este invólucro medonho e putrefato, que vive imerso na lama dos seus atos, e que a mantém, aqui, aquém, junto aos portais do Éden... estagnada. . . . Paulo Miranda Aos céus brada o seu castigo essa alma que bem conheces por nada querer comigo: menos sou do que mereces...? HLuna
Enviado por HLuna em 14/05/2019
Alterado em 14/05/2019 |