DA SOLIDÃO
A solidão é escura, tem a cor da amargura por onde, à noite, eu caminho. Sem ninguém, eu vou sozinho, mas quem sabe a lua clara, de beleza nobre e rara de mim, pobre, se apiede, e venha trazer-me a saudade. . . . DELEY SOMBRAS Sem saber, Sabendo sim, Sinto sob o sol, Sentimento sonhado só; Sonhei, senti, sofri, servi... Sozinho somente, Semente solitária serei. Serei? Seara sentimental, Seguir a semear sempre... Semeando só, a semente, Simples(mente) sente, Sintomas de saudade soturna, Satura; Solidão soou, soa, soará, Saxofone sem som, Sem si, sem sou, sem sol; Sem sul, sem sorte; Soluços saem solventes, Solenemente sova; Soul sente. Sitia soberanamente, sagazmente; Saída? Seta? Sinal? Só o supra sumo sal surreal; Suspiro? Suplica? Sursis? Solicito, soletro sistematicamente, Solfejo solo sonoro, Sofro, sofreio sôfrego, Sucumbo, socobro, Socorro...!!! Sobram sombras sólidas; Solidão sinistra saqueia, Segue-me sempre sequaz... (maravilha de Tautograma, meu amigo Deley. Você sempre me surpreende) HLuna
Enviado por HLuna em 10/04/2019
Alterado em 10/04/2019 |