ATRÁS DA PORTA A porta fechada se abre com um gesto repentino. Eu, curioso menino, tento ver o que há lá dentro. Tento ver, mas não há tempo, pois de novo ela se fecha guardando, maquiavélica, seu segredo entre as paredes. Deixa lá ficar guardado, escondido do outro lado o que não logrei saber: não perdi se não joguei. Rapidamente componho o ser racional, o meu sonho, que em branco se desfez. Divergência, contraponto - tudo igual, valores novos que depressa se renovam transformando antigas rimas na mais perfeita obra prima, que ficará, para sempre, pendurada num museu. HLuna
Enviado por HLuna em 06/04/2019
Alterado em 06/04/2019 |