MANHÃ Manhã clara, mal tingida, o sol inda dorme e eu me espanto ao ver que as flores fechadas guardam tons da madrugada, e dor noturnos o canto. A voz das folhas escuto como um coral diminuto tentando encontrar harmonia nesta manhã, inda fria. Sem calor a eternidade é um universo sem verso, repleto de sons em silêncio. Olho à volta em minha volta, esta manhã sonolenta, esta manhã mal tingida, que não despertou para a vida. Eu olho à volta, e me sento. HLuna
Enviado por HLuna em 16/03/2019
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