NÃO ME CONDENES Quero dizer, simplesmente, que a tua candura inocente desperta em mim tal ternura, que tenho medo, um dia, a minha paixão reprimida exploda, desperte pra vida e, no amor insatisfeito, eu te aperte junto ao peito, numa ânsia ensandecida. E me olharás com rancor sentindo-se, talvez, ultrajada. Mas te digo, minha amada, que no amor é impossível dizer onde está o pecado. A carícia é expontânea, é consequência inerente do que se diz e se sente: é bela, é humana, é sagrada! Por isso não me condenes se eu cedo aos meus instintos, e te procuro faminto. Aceita-me assim como sou: selvagem, com muitos defeitos, porém transbordando de amor. HLuna
Enviado por HLuna em 01/02/2019
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