AINDA ASSIM
Quem me dera eu pudesse ter asas, assim, de poeta, voar solta pelos ares, criar sonhos, fantasias, mergulhar na alegria... E andar de bicicleta por estradas, por lugares, quando o sol logo amanhece. Bem queria ir contigo, não posso, porém, meu amigo, a idade já me pesa, não tenho desembaraço, nem agilidade no passo. Faço, pois, as minhas rezas, peço a proteção divina, porque não sou mais menina. Mas a chama brilha ainda, fagueira, intensa, infinda. HLuna
Enviado por HLuna em 19/01/2019
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