AMARGOR No silêncio que me ronda as lembranças se avolumam, e povoam as madrugadas como loucas, alucinadas, querendo entrar sem convite neste quarto onde me escondo, tentando salvar dos escombros o sonho que, ainda, resiste. Entre suspiros, desejos, meu peito lateja de dor, porque esqueci o sabor que me animava e que dava à vida o sentido e a cor. Amargura imensa a minha, não tenho o que antes tinha. . . . Paulo Miranda Porque esqueceste o sabor posas já de Madalena e passado meu amargor rogo venhas, me envenena... HLuna
Enviado por HLuna em 27/11/2018
Alterado em 28/11/2018 |