O AMANHÃ Do futuro nada sei e, acredito, ninguém sabe sobre aquilo que lhe cabe. Em meu castelo sou rei, eu comando a ventania, paro a chuva, apago o fogo, dou as cartas, faço o jogo, porque tenho a primazia. Mas o amanhã ignoro, estou preso a um destino como o badalo ao sino, é em vão que grito e choro. Porém sigo a viagem, me liberto das amarras, sou valente, tenho garra, tudo aceito com coragem. E o amanhã que há de vir, eu o recebo a sorrir. Interação ao belo poema "Destino" de Deley https://www.recantodasletras.com.br/poesias-de-loucura/2546521 Paulo Miranda Páro a chuva, apago o fogo... porque tenho a primazia... ...ah, esse teu pérfido jogo, nos afasta a cada dia... - e a noite fica mais fria... HLuna
Enviado por HLuna em 05/11/2018
Alterado em 06/11/2018 |