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DESCANSO
 
Na tarde, em suave remanso,
eu descanso da canseira
da vida que levo e conservo, 
ambição que sei, primeira.
Da minha rede, em balanço,
eu pressinto o vento brando
no seu sopro desinquieto.
Que me importa todo o resto?
Nada, nada me incomoda.
Deixo, então, que gire a roda,
e desfruto o doce fruto
desta tarde, puro azul.


 
HLuna
Enviado por HLuna em 26/10/2018


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