MINHA RUA DE MENINA A rua onde eu morava, em pequena, era uma rua serena, que acolhia com graça as suas diversas crianças, juntando-as no mesmo brinquedo, com ar maroto, travesso, e a mais cega confiança. Quantos jogos divertidos inventávamos distraídos nas melhores brincadeiras: cabra-cega, pega-pega, casamento japonês, batatinha frita: um... dois... três... Também não posso esquecer dos joelhos arranhados, dos pequenos machucados, resultado natural da turbulência da infância, orgulhosa, arrogante, engatinhando na vida, pensando ser um gigante. Tudo me vem à memória, os dentes de leite, as merendas, as pequeninas contendas, o "estou de mal com você", depressa, ligeiro, esquecido, no abraço apertado que juntava dois amigos. Ah, minha rua, onde eu morava... Que ternas, que doces lembranças. Quem me dera eu pudesse tornar-me, de novo, criança... . . . Jacó Filho Lembranças vergam o tempo, E nossa alma se solta... Traz a criança de volta, E permanece aqui dentro... Paulo Miranda Casamento japonês topo até sem conhecer só pra contigo ter ver se te deixas gueixa ser... HLuna
Enviado por HLuna em 12/10/2018
Alterado em 16/10/2018 |