LABIRINTO No desespero incontido que me conduz mundo afora, busco o quê? Nem mesmo sei. Sei apenas que é inútil controlar o impulso oculto da procura insatisfeita, que tenta entender, e suspeita, qual a razão, a origem dos males todos que herdei. Vil herança abonimável, faz de mim um miserável, faz de mim filho maldito, que dorme e acorda entre gritos, a rodar num labirinto em meio a um povo selvagem, qu'inda hoje persegue e oprime em nome da liberdade. HLuna
Enviado por HLuna em 06/10/2018
Alterado em 06/10/2018 |