POEMA SEM RUMO
Entre a luz que se esgueira, a lua chega faceira, e ilumina o céu escuro. Nada há tão belo, juro, pelo menos para mim, pois logo corro apressada pra sentar-me no jardim. Quero olhar as estrelas, me encanta poder vê-las, a deslizarem caladas como que enamoradas, piscando, piscando - brilhando pelos espaços sem fim, como se fosse Arlequim a perseguir Colombina. Pobre, pobre da menina, que nada entende do assunto, valerá, eu me pergunto, esse amor desperdiçado, pra quem anda desgarrado a procurar companhia? Ah, Senhor, deu tudo errado, perdi o rumo, o prumo do poema que escrevia. Já não mais sei o que falo... Fico quieta, então, me calo. . . . Paulo Miranda Fico quieta, então me calo quero entender tu momento e tão-somente como falo é que invado teu argumento... HLuna
Enviado por HLuna em 16/07/2018
Alterado em 16/07/2018 |