DESERTO Nestes dias de sol sem vento, o calor toma tudo e abrasa. Boca seca, o olhar turvo, me parece habitar um deserto, onde a areia escaldante e constante, me penetra, e não dá frutos. Infindáveis são os rumos que alguém traçou, mas não disse. Não disse, porém deixou marcas , marcas profundas, bem fundas, em tudo que anda e respira, em tudo que vive e se mexe. Sento-me então, me contemplo, reviso o passado, o presente, e me disponho, sem medo, a criar meu próprio enredo. HLuna
Enviado por HLuna em 03/05/2018
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