ENQUANTO CHOVE (Deley) Meu olhar ensimesmado, No tempo que faz chover, Talvez, inconformado, Com a fugacidade do viver. Uma caneta, um papel, A mão que trêmula traça, Um poema fiel, Ao som da chuva na vidraça. Uma menina que brinca lá fora, Alheia à minha tristeza, Importa o eterno agora, Desconhece a palavra incerteza. Incerteza é para mim, Que retorno para o meu drama, Filosofo sobre o início, o fim, Ignoro o lúdico panorama. Mas, não por muito tempo, Sou tomado pela sensibilidade, Volto à janela, contemplo... De repente, sou templo da felicidade. Angelicalmente, a menina, Desaparece na noite sonante, Sem saber que mudou a minha sina, trouxe encanto ao meu ego errante. (Belíssima interação que recebi do poeta Deley para o meu poeminha "Apontamentos") Deley
Enviado por HLuna em 07/03/2018
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