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À DERIVA
 
Esse instinto que me guia,
me leva a espaços sombrios,
tão escuros, sem futuro,
esbarro sempre num muro...
Assim é, dia após dia.
A memória envolvida
nos desenganos da vida
não ajuda. Vê a lua,
que passeia, bela e nua
- Madalena arrependida.
Mundo estranho, sem tamanho,
sem um porto onde ancorar,
barco à deriva, sem rumo,
faz tempo perdeu o prumo,
já não sabe navegar.


 
HLuna
Enviado por HLuna em 12/01/2018


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