AO VENTO Eu componho poesias para animar o meu dia, que passa tristonho e sem graça, escorrendo qual fumaça. Fumaça que o vento dispersa depressa sem dizer para onde, só sei que de mim se esconde, sem mais aquela e sem essa, deixando minh'alma vazia, sem frescor, sem alegria. Derramo, então, no meu canto toda tristeza e o pranto, que traz amargor, desencanto, e rajadas de agonia. Vento amigo, vem comigo, traz de volta o que levaste, eu não quero que me arrastes por aí, ao Deus dará. Vem mansinho, vem faceiro, porém depressa, ligeiro, me contar o que é que há. HLuna
Enviado por HLuna em 29/12/2017
|