DO POEMA
Frases soltas, sem destino, pairam no ar. Violinos que se desmancham em sons claros. Quem dera pudesse, eu, pegá-los, assim, à vontade, sem medo, e compor, então, o enredo do meu poema mais belo. Não simplesmente bonito - como nunca se há visto! Um poema é jóia rara, não chega de graça e declara: aqui estou, sou todo teu. Não é dado a qualquer um a felicidade de tê-lo. Mas quem sabe, talvez eu, eu bem possa merecê-lo. HLuna
Enviado por HLuna em 27/12/2017
Alterado em 27/12/2017 |