PERDAS Palavras inesperadas, me surgem nas madrugadas, de onde vêm? Eu não sei. Sei apenas que te amei louca e desesperada, como amante peregrina, que em seus tempos de menina, sonhava cumprir a jornada. Nada mais me resta agora, porque tudo foi-se embora, pelo tempo consumido, perdeu todo o sentido. Nem notei que a vida passa, e com ela foi-se a graça, que alegrava meus dias. Em meu peito só lateja, quem puder olhar que veja: uma enorme agonia. HLuna
Enviado por HLuna em 04/10/2017
Alterado em 04/10/2017 |