À ESPERA
Bem poucas são as lembranças e, também, a esperança, que passa por mim não me vê. E me pergunto por quê? Se estou à sua espera, como fosse a Primavera, que há de vir a florir, abrir-me os braços e sorrir. Porém não entendo nada, minha cara espantada exibe a dor da ferida, que me aprontou a vida, presente que ninguém merece. Assim rezo minhas preces, e espero paciente, pois que ainda sou crente. Aguardo, então, o perdão, sem sofisma, sem senão. Anjo meu, me dá a mão. HLuna
Enviado por HLuna em 13/09/2017
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