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ATÉ QUANDO?
 
Noite longa e insone,
que me tortura, consome,
sem ter fim, sem ter começo. 
Já nem sei o que padeço
a gritar pelo teu nome
para vir-me socorrer,
pois estou a me perder,
enquanto morro de fome.
Fome do amor que me falta,
que machuca, que maltrata
a alma tristonha, sozinha,
como a pobre andorinha,
que perdeu tudo que tinha
e, agora, amedrontada
procura ajuda - coitada.
Esvoaça, então, sem rumo,
entre estas nuvens de fumo,
procurando, procurando...
Procurando, sim, mas o quê?
Acredito ser você.


 
HLuna
Enviado por HLuna em 30/08/2017
Alterado em 30/08/2017


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